terça-feira, 30 de agosto de 2011

minha benção patriarcal

quando me filiei a igreja,sempre escutava as pessoas falarem sobre: BENÇÃO PATRIARCAL,o que me deixava muito curiosa sobre o tema,em 1993 tinha poucos patriarcas em recife,se eu não me engane havia um chamado patriarca júlio aguiar,muitos amigos meus tiraram suas bençãos patriarcais com ele.
Como eu era muito jovem na igreja,ainda não compreendia  o significado de ter uma benção patriarcal e decidi estudar e pedir ao pai que me auxilia-se  na compreensão do tema.
demorei muitos anos para tirar minha benção, e muitas coisa aconteceram na minha vida,que me deixou muitas vezes sem respostas...
casei,tive filhos e um dos meus filhos,minha filha veio com autismo,na época que tive o diagnóstico não entendi bem,e fiquei até um pouco triste,pois pensava como seria a vida da minha filha com esse diagnóstico.
Nesse período,um patriarca foi apoiado na minha estaca e finalmente marquei o dia para ter minha benção.
No dia marcado,resolvi jejuar e entrar em sintonia com o senhor,e quando o patriarca impôs a mãos e minha cabeça,pude sentir que era o pai celeste que falava comigo através daquele servo.
Minha benção me esclareceu muitas coisas sobre minha missão terrena,foi muito especial quando ele falou sobre minha filha,de como eu era abençoada por ter ao meu lado um espírito tão forte,como pude entender quão importante era meu papel na minha família !!
sou muito grata ao pai,por ter uma benção,por saber quem eu sou,de onde vim e para onde devo ir;a cada dia tento lembrar da promessas que o senhor tem para mim,e isso me faz,levantar a cada dia com esperança que tudo vai dar certo,pois tenho as diretrizes que me guiam para isso.
é muito importante que cada membro dessa maravilhosa igreja de cristo,sinta o desejo de ter sua benção patriarcal,pois a benção patriarcal é uma bússola de luz e sabedoria nas nossas vidas!!
Algumas regras sobre a Benção Patriarcal
  • Tipicamente, uma pessoa apenas recebe a benção patriarcal durante a sua vida na terra.
  • A pessoa que dá a benção precisa ter o Sacerdócio de Melquisedeque e ser. ordenado como um patriarca da estaca. Essa ordenação o dá a habilidade para receber revelações de Deus para a pessoa que está recebendo a benção.
  • A pessoa precisa ser entrevistada por seu bispo para ver se está pronto e digno para receber sua benção patriarcal.
  • A maioria dos patriarcas somente permitem que mais uma ou duas pessoas, fora a pessoa que está recebendo a benção, participem dessa ordenança. A maioria das vezes são familiares próximos, como pais e cônjuges.
  • Uma benção patriarcal é considerada pessoal e sagrada, então, não deve ser divulgada com todo mundo – somente com familiares mais próximos.
  • Líderes da Igreja como bispos e presidentes de estaca são ensinados para não interpretar os significados das bênçãos patriarcais dos membros. Ao invés disso, os indivíduos são instruídos a ponderar e orar por ajuda para interpretar suas bênçãos.
  • É importante lembrar que os eventos mencionados em uma benção patriarcal não são coisas que inevitavelmente acontecerão, mas podem ocorrer caso o membro seja digno e faça boas escolhas.
Informações que uma Benção Patriarcal pode incluir
  • Informações sobre a vida pré-mortal da pessoa, incluindo o que eles aprenderam, fizeram ou que sabiam.
  • Orientações sobre sua família e futura família.
  • Os pontos fortes, talentos, características, fraquezas, advertências para a pessoa.
  • Informações sobre servir uma missão de tempo integral para a Igreja (isso acontece mais frequentemente em bênçãos para homens que para mulheres).
  • Eventos que a pessoa verá; especialmente marcos importantes na Igreja.
  • Bênçãos em suas carreiras ou chamados da Igreja. Isso geralmente inclui coisas como o tipo de educação ou chamado que a pessoa terá, ou talentos que se relacionam à carreira ou chamados na Igreja.
  • Lembretes para viver os mandamentos.
  • Bênçãos de proteção.
  • Orientação em fazer grandes escolhas.
  • A linhagem da pessoa. Se uma pessoa não é descendente literal da casa de Israel, eles são adotados por ela quando se unem a Igreja.
As bênçãos patriarcais podem prover orientação, conforto, e encorajamento enquanto vivemos. Elas também servem para relembrar-nos que nunca estamos sozinhos e que o Pai Celestial conhece cada um de nós.
com amor:




domingo, 21 de agosto de 2011

autismo, entenda!


“… Imagine chegar em um país onde você não entende a língua e não conhece os costumes – e ninguém entende o que você quer ou precisa. Você, na tentativa de se organizar e entender esse ambiente, provavelmente apresentará comportamentos que os nativos acharão estranhos…” (citação retirada do Manual de Treinamento ABA – Help us learn – Ajude-nos a aprender.)
Esta frase pode ser utilizada para compreender a maneira de uma criança portadora do Transtorno de Espectro Autista pensar, sentir e se comportar. Muitos dizem realmente que o autista constrói para sí uma realidade paralela, alheia a nossa, e por viver “lá dentro” não consegue se comunicar com os outros que vivem no mundo “real”. Será verdade? Vamos resumir aqui um pouco da história do diagnóstico de autismo a partir do texto Abordagem Comportamental do Autismo, de autoria de Alexandre Costa e Silva, diretor de relações públicas da Associação Brasileira de Autismo.

Breve Histórico.
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A palavra “autismo” deriva do grego “autos”, que significa “voltar-se para sí mesmo”. A primeira pessoa a utilizá-la foi o psiquiatra austríaco Eugen Bleuler para se referir a um dos critérios adotados em sua época para a realização de um diagnóstico de Esquizofrenia. Estes critérios, os quais ficaram conhecidos como “os quatro ‘A’s de Bleuler, são: alucinações, afeto desorganizado, incongruência e autismo. A palavra referia-se a tendência do esquizofrênico de “ensimesmar-se”, tornando-se alheio ao mundo social – fechando-se em seu mundo, como até hoje se acredita sobre o comportamento autista.
Em 1943 o psicólogo norte americano Leo Kanner estudou com mais atenção 11 pacientes com diagnóstico de esquizofrenia. Observou neles, o autismo como característica mais marcante; neste momento, teve origem a expressão “Distúrbio Autístico do Contato Afetivo” para se referir a estas crianças. O psicólogo chegou a dizer que as crianças autistas já nasciam assim, dado o fato de que o aparecimento da síndrome era muito precoce. A medida em que foi tendo contato com os pais destas crianças ele foi mudando de opinião. Começou a observar que os pais destas crianças estabeleciam um contato afetivo muito frio com elas, desenvolvendo então o termo “mãe geladeira” para referir-se as mães de autistas, que com seu jeito frio e distante de se relacionar com os filhos promoveu neles uma hostilidade inconsciente a qual seria direcionada para situações de demanda social.
As hipóteses de Kanner tiveram forte influência no referencial psicanalítico da síndrome que  pressupunha uma causa emocional ou psicológica para o fenômeno, a qual teve como seus principais precursores os psicanalistas Bruno Bettelheim e Francis Tustin.
Bettelheim, em sua terapêutica, incitava as crianças a baterem, xingarem e morderem em uma estátua que, pelo menos para ele, simbolizava a mãe delas. Tustin, por outro lado, acreditava em uma fase autística do desenvolvimento normal, na qual a criança ainda não tinha aprendido comportamentos sociais e era chamada por ela de fase do afeto materno,  funcionando como uma ponte entre este estado e a vida social. Se a mãe fosse fria e suprimisse este afeto, a criança não conseguiria atravessar esta ponte e entrar na vida social normal, ficando presa na fase autística do desenvolvimento. Em 1960, no entanto, a psicanalista publica um artigo no qual desfaz a idéia da fase autística do desenvolvimento.
Naquela época a busca pelo tratamento psicanalítico era muito intensa. Muitas vezes as crianças passavam por sessões diárias, inclusive no domingo. O preço pago era muito alto. Muitas famílias vendiam seus bens na esperança de que aquele método as ajudasse a corrigir o erro que haviam cometido na criação de seus filhos.
Com o advento da década do cérebro, no entanto, estas idéias começaram a ser deixadas de lado – além de não estarem satisfazendo as expectativas dos pais. A partir de 1980 foram surgindo novas tecnologias de estudo, as quais permitiam investigação mais minuciosa do funcionamento do cérebro da pessoa com exames como tomografia por emissão de pósitrons ou ressonância magnética. Doenças que anteriormente eram estudadas apenas a partir de uma perspectiva psicodinâmica passaram a ser estudadas de maneiras mais cuidadosas, deixando de lado o cogito cartesiano.
Já na década de 60 o psicólogo Ivar Lovaas e seus métodos analítico comportamentais começaram a ganhar espaço no tratamento da síndrome. Seus resultados apresentavam-se de maneira mais efetiva do que as tradicionais terapias psicodinâmicas. E já naquela época as psicologias comportamentais sofriam forte preconceito por parte dos psicólogos de outras abordagens.  Durante as décadas de 60 e 70 os psicólogos comportamentais eram consultados quase que apenas depois que todas as outras possibilidades haviam se esgotado e o comportamento do autista tornava-se insuportável para os pais e muito danoso para a criança.
E como o autismo é visto hoje?
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É característico do autista apresentar alguns déficits e excessos comportamentais em diversas áreas, conforme melhor explicado adiante. O grau de comprometimento destes déficits podem variar de uma criança para outra e na mesma criança ao longo do tempo. Por este motivo, a expressão Transtorno do Espectro Autista  tem sido mais utilizada em detrimento da palavra Autista.
Manuais diagnósticos como o DSM – IV TR e o CID – 10 caracterizam o autismo como um transtorno pervasivo do desenvolvimento no qual existe comprometimento severo em áreas como: diminuição do contato ocular; dificuldade de mostrar, pegar ou usar objetos; padrões repetitivos e esteriotipados de comportamento; agitação ou torção das mãos ou dedos, movimentos corporais complexos; atraso ou ausência total da fala. A National Society for autistic children o encara como um distúrbio do desenvolvimento que se manifesta de forma incapacitante por toda a vida, aparecendo tipicamente nos três primeiros anos de vida. Define como critérios para diagnóstico do autismo o precoce comprometimento na esfera social e de comunicação.
Este Transtorno Invasivo do Desenvolvimento acomete apenas cinco entre cada dez mil nascidos, ocorre em famílias de todas as configurações raciais, étnicas ou sociais. Gauderer (1993) afirma que maioria das crianças com diagnóstico do Transtorno de Espectro Autista tem fisionomia normal, e sua expressão séria pode passar a idéia, geralmente errada, de inteligência extremada. Apesar da estrutura facial normal, no entanto, estão quase sempre ausentes a expressividade das emoções e receptividade presentes na criança com desenvolvimento típico.
Nem sempre o autismo está associado a deficiência mental. Às vezes ele ocorre em crianças com inteligência classificada como normal. O chamado “déficit intelectual” é mais intenso nas habilidades verbais e menos evidente em habilidades viso-espaciais. É muito comum, no entanto, crianças com este diagnóstico apresentarem desempenho além do normal em tarefas que exigem apenas atividades mecânicas ou memorização, ao contrário das tarefas nas quais é exigido  algum tipo de abstração, conceituação, sequenciação ou sentido.
Incidência
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Existem várias definições e critérios diagnósticos diferentes do que vem a ser o autismo. Em  decorrência disto, é difícil traçar um nível de incidência confiável, pois conforme variam as definições e critérios diagnósticos, variam também a quantidade de pessoas diagnosticadas. Os índices mais aceitos e divulgados, no entanto, trazem uma média de 5 a 15 casos em cada 10 000 pessoas. Pesquisas epidemiológicas utilizando o DSM – III-R identificam o dobro deste numero. Quando os criterios medicos são deixados de lado em detrimento dos educacionais, a média aumenta para 21 casos em cada 10 000 pessoas. Quando a síndrome é mais rigorosamente classificada e diagnosticada, entretanto, encontra-se uma prevalência de 2 casos para cada 10 000 pessoas.
Independentemente de qual critério diagnostico seja adotado, sabe-se que pessoas do sexo masculino são em geral mais atingidas. De acordo com o DSM – IV, ele ocorre três ou quatro vezes mais em meninos do que em meninas. Estas, no entanto, tendem a apresentar limitacões mais severas.
Algumas hipóteses etiológicas
Embora diversos tipos de alterações neurológicas e/ou genéticas tenham sido descritas como prováveis etiologias do autismo, não há nada comprovado ainda.  O transtorno pode estar diretamente associado a problemas cromossômicos, genéticos, metabólicos, e até mesmo doenças transmitidas ou adquiridas durante a gestação, durante e após o parto. A dificuldade em elaborar um diagnóstico de autismo é grande, quando se pensa que diversas síndromes possuem sintomatologia semelhante.
Uma quantidade de 75 a 80% das crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista apresenta algum tipo de retardo mental, o qual pode estar associado a inúmeros fatores biológicos.
Alguns autores, como Gauderer  afirmam que algumas alterações encefálicas em fases críticas do desenvolvimento embrionário podem dar origem a algum tipo de transtorno que se enquadre no diagnóstico de transtorno do espectro autista, mas os exames clínicos que vem sendo realizados não demonstram correlação significativo entre estas alterações e o transtorno.
Este texto trata-se de um resumo discutido do artigo Abordagem Comportamental do Autismo, de autoria de Alexandre Costa e Silva.
que possamos abrir nossas mentes e corações,e nos prepararmos para receber crianças autistas nas capelas,e dar a elas todo nosso amor^^

sábado, 20 de agosto de 2011

gratidão

O homem pôr detrás do balcão olhava a rua de forma distraída.
Uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrine.
Os olhos da cor do céu, brilhavam quando viu um determinado objeto.
Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesa azul.
- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?, diz ela.
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
- Quanto de dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazer os nós.
Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse:
- Isso dá?
Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.
- Sabe, quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e tenho certeza que ficará feliz com o colar que é da cor de seus olhos.
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
- Tome! - disse para a garota. Leve com cuidado.
Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim senhora.
- E quanto custou?
- Ah!, falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou:
- Mas minha irmã tinha somente algumas moedas! O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para paga-lo!
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu a jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. ELA DEU TUDO O QUE TINHA.
O silêncio encheu a pequena loja e duas lágrimas rolaram pela face emocionada da jovem enquanto suas mãos tomavam o pequeno embrulho.
"A verdadeira doação é dar-se pôr inteiro, sem restrições.
A gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura.
Seja sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
A gratidão com amor não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece."


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

História da Organização das Moças

Fundada em 1869, a organização das Moças foi originalmente conhecida como o Departamento das Senhoritas da Associação Cooperativa de Redução. Brigham Young, o segundo Presidente e Profeta de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, chamou as duas filhas e sua mãe para uma reunião especial na sala de visitas. Depois da oração familiar, o Presidente Young dirigiu-se a sua família. Entre outras coisas ele disse: “Desejo organizar minha família numa sociedade para a divulgação de hábitos de ordem para a indústria econômica e caridade; e acima de todas as coisas, desejo economizar em na extravagância no vestir, em comer e em mesmo no falar. O tempo veio quando as irmãs concordaram em dar o exemplo num mundo onde todos seguem imitações. Quero ajustar as próprias modas, ajustar o estilo para que o mundo procure ser sensato nas próximas modas a seguir. Quero minhas filhas aprendendo a trabalhar para assim o fazer. “Eu tenho tido por muito tempo em minha mente a idéia de organizar as Moças de Sião numa associação de modo que elas possam ajudar os membros mais velhos da Igreja, seus pais e mães, ensinando e praticando os princípios que eu também fui ensinado ao longo do tempo. Há uma necessidade para as jovens de receber um testemunho vivo da verdade. Desejo que nossas meninas possam obter um conhecimento do Evangelho para si. Estamos para organizar uma Associação, que eu quero que todas possam unir-se contra tudo que é mau ou imprestável, e melhorar em tudo que é bom é belo. Para não se fazer infeliz, mas viver de modo que possam estar verdadeiramente felizes nesta vida e na vida que há de vir.”

A organização das Moças foi referida por vários nomes diferentes por toda sua existência:

1869 — Departamento das Senhoritas da Associação Cooperativa de Redução
1875 — Associação Mútua Nacional do Melhoramento das Moças
1904 — Associação Mútua de Melhora das Moças
1934 — Moças: Associação Mútua de Melhora
1972 — Sacerdócio Arônico E Moças
1974 — Organização das Moças

Esta organização internacional é a organização maior mais antiga de sua espécie para as jovens adolescentes.
fonte aqui



citação da semana

Gordon B. Hinckley
"Saibam o quanto apreciamos vocês.Vocês nos completam e tem grande força. Com dignidade e extrema capacidade, vocês levam adiante os notáveis programas da Sociedade de Socorro, das Moças e da Primária. Vocês dão aula na Escola Dominical.Caminhamos ao seu lado como seus companheiros, seus irmãos, com respeito e amor, honra e grande admiração."



levanta a cabela és filha de DEUS